30 de Novembro 2022 | Gestão de facilities

Entendendo a finalidade da limpeza, esterilização e a desinfecção hospitalar

A proliferação de bactérias e outros organismos, independente do tipo de ambiente, pode ser muito prejudicial à saúde. 

E quando falamos especificamente sobre hospitais, o cuidado e atenção com a proliferação é ainda maior. 

Esse cuidado existe já que os pacientes estão tratando condições de saúde que podem se agravar com a exposição a esses organismos. 

Quem frequenta o espaço de um hospital esporadicamente e encontra os ambientes limpos, nem imagina as etapas de limpeza que fazem parte da rotina de uma instituição de saúde. 

A desinfecção hospitalar se preocupa não apenas com a contaminação de agentes nocivos para a saúde, mas também com o perigo que resíduos de componentes imunológicos de pacientes podem representar para outros internados, visitantes e funcionários do hospital. 

São todos esses motivos que fazem da desinfecção hospitalar uma prioridade que precisa ser executada por uma equipe capacitada e que considere no processo todos os protocolos de higienização necessários.

Neste artigo, vamos abordar a importância dos procedimentos de limpeza, esterilização e desinfecção hospitalar, e a diferença entre eles. Continue a leitura!

Entenda a importância da limpeza, da esterilização e da desinfecção hospitalar 

Como já adiantamos, a desinfecção do ambiente do hospital é imprescindível para garantir o bem-estar e essa noção já é estabelecida no meio hospitalar. 

Contudo, principalmente depois do surgimento do novo Coronavírus, os cuidados com a limpeza, esterilização e a desinfecção hospitalar exigiram uma preocupação maior ainda. 

Em março de 2020, assim que começaram a surgir os primeiros casos, pouco se sabia sobre a propagação da Covid-19 mas, mesmo assim, o uso de álcool e máscara foram estimulados para garantir a higiene das mãos e evitar o risco de contágio por vias respiratórias.

Os aparelhos de segurança utilizados pelos médicos nos hospitais também minimizam o contágio.

O uso da máscara de proteção respiratória, gorro, luvas, protetor ocular ou facial e o avental 

demonstra a relevância que a higienização e a proteção possui dentro dos hospitais. 

Limpeza

O primeiro passo para a retirada da sujeira é por meio do processo de remoção dela, ou seja, a limpeza. 

Aqueles resíduos que estão mais visíveis conseguem ser removidos totalmente com uma limpeza assertiva. 

Nesse primeiro passo, estima-se que cerca de 90% das bactérias consideradas mais simples podem ser eliminadas.  

No contexto dos hospitais, a sujeira presente em superfícies, alguns equipamentos, mobílias e superfícies, como os pisos, janelas e paredes, passam constantemente pelo processo de limpeza. 

Como é feita a limpeza 

Os produtos e ferramentas utilizados na limpeza do hospital são diferentes daqueles indicados para outros ambientes. 

Isso acontece porque a limpeza precisa ser completa e, se não for feita como o recomendado, acaba interferindo nos processos de esterilização e desinfecção hospitalar. 

Os espaços dos hospitais são divididos em críticos, semicríticos e não críticos. Sabendo disso, os produtos escolhidos são diferentes, de acordo com os riscos de infecção. 

Alguns exemplos de produtos usados são o hipoclorito de sódio, álcool 70% e água sanitária.

Muitas vezes, a limpeza é feita de forma manual, com o auxílio de panos e escova. No entanto, alguns hospitais optam por enxágue com água sob pressão.

Esterilização

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indica que a esterilização é obrigatória em ambientes que acontecem processos perfurantes ou cortantes, como é o caso dos hospitais. 

Sabendo que a esterilização é complementar ao processo de limpeza e que é a responsável pela remoção de bactérias, fungos e esporos, ela deve ser feita com o auxílio de agentes químicos ou físicos. 

Nesta etapa, a avaliação dos materiais que serão esterilizados é fundamental para uma escolha ideal de produto ou temperatura que não danifiquem determinado instrumento. 

Diante disso, o aconselhado é que os artigos utilizados por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem sejam esterilizados com vapor sob pressão em autoclave. 

Conheça alguns tipos de esterilizantes

  • Físicos: calor seco, com o uso de estufas, vapor saturado através de autoclave, raios Gama, flambagem e radiação do tipo ultravioleta. 
  • Químicos: ácido peracético (reprocessamento de dialisadores) e aldeídos (glutaraldeído, formaldeído).
  • Físico-químicos: esterilizadores a óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio.

O processo de esterilização química deve ser bastante cauteloso, pois existe um risco moderado de recontaminação do material depois do processo. 

Alguns agentes químicos também precisam de um tipo de armazenamento específico. Além disso, o controle de qualidade durante a esterilização química é importante para garantir a sua eficácia. 

Desinfecção

O processo de desinfecção dentro do hospital tem um papel imprescindível, já que é com ele que é feita toda a remoção de microorganismos (menos os esporos).

Assim como a esterilização, a desinfecção pode ser feita com o auxílio de meios físicos e químicos. 

Físico: acontece com equipamentos de pasteurização, como é o caso das desinfetadoras e lavadoras de descarga.

Químicos: é feito com o uso de desinfetantes bactericidas hospitalares,  saneante coloidal, detergente alcalino desincrustante e outros. 

Como garantir uma boa execução de limpeza, esterilização e a desinfecção hospitalar

O manuseio de produtos químicos e outras ferramentas de esterilização não é simples e demanda conhecimento sobre o assunto. 

Considerando isso, a contratação de um serviço terceirizado de limpeza hospitalar é ideal para assegurar procedimentos de qualidade e sem riscos para os funcionários do hospital. 

Sendo a limpeza hospitalar uma prática regulamentada pela Anvisa, isso significa que a sua realização precisa ser executada por profissionais especializados no ramo. 

A EPS é uma empresa de engenharia consolidada que disponibiliza multi serviços de higienização de hospitais desde 2003. 

São anos de experiência que confirmam um trabalho sério, comprometido e eficaz. 

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