21 de Dezembro 2022 | Terceirização

Causas dos riscos biológicos em um hospital

Riscos biológicos existem em qualquer tipo de ambiente, até mesmo em nossa casa. 

Os agentes biológicos causam riscos para a saúde das pessoas que frequentam os locais, independente do tempo que permanecem. 

Diante disso, a pandemia de Covid-19 reforçou ainda mais a preocupação com os cuidados relacionados a riscos biológicos, que não são restritos apenas a clínicas e pronto atendimentos de hospitais. 

Para lidar com esse assunto é importante investir em um sistema de segurança, além do descarte correto de materiais e outras medidas. 

Neste artigo, vamos falar sobre as causas dos riscos biológicos em um hospital. 

O que são riscos biológicos 

Os chamados riscos biológicos existem partindo do desenvolvimento de micro-organismos que podem causar doenças. Esses micro-organismos podem ser bactérias, protozoários, vírus, fungos e parasitas. 

Eles são seres vivos que são vistos apenas com o uso de microscópio, são encontrados em vários locais, mas costumam estar presente em maior quantidade em laboratórios, necrotérios, espaços de coleta de lixo urbano e hospitais. 

Classificação de riscos biológicos 

A Anvisa criou uma classificação para o riscos biológicos que foi publicada pela PORTARIA Nº 2.349: 

  • classe de risco 1: agentes biológicos que apresentam pequena ou nenhuma capacidade de gerar danos ao trabalhador e seu risco de propagação é baixo. Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis;
  • classe de risco 2: agentes biológicos que apresentam uma moderada capacidade de gerar danos ao trabalhador e baixo risco de propagação no ambiente de trabalho ou comunidade como, o vírus da rubéola e Schistosoma mansoni. São agentes que podem causar doenças em pessoas e animais, mas há tratamentos;
  • classe de risco 3: agentes biológicos que podem causar sérios danos ao trabalhador e têm risco moderado de propagação e possuem a capacidade de transmissão, pessoa a pessoa, e, especialmente por via respiratória. Estes agentes biológicos podem transmitir doenças graves e fatais como, a febre amarela e o HIV;
  • classe de risco 4: agentes biológicos de alta periculosidade, sem tratamento eficaz e que apresentam risco para toda a sociedade, pois, têm alto poder de propagação. Um exemplo, é o ebola, que não tem um tratamento eficaz, muitas vezes leva ao óbito do paciente, e têm facilidade de propagação.

Tipos de riscos biológicos 

Os tipos de riscos biológicos englobam quase todos os seres microscópicos que causam doenças.  

É a NR-9 que cita os exemplos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus. 

A NR-32, no entanto, acrescenta a cultura de células, toxinas e príons a essa lista já existente. 

As culturas são células isoladas em laboratórios, já as toxinas são originadas de microorganismos, enquanto os príons são partículas de proteínas anormais e infecciosas, que desencadeiam doenças raras relacionadas ao sistema nervoso.

Riscos biológicos em hospitais 

Como já mencionamos, os hospitais são ambientes com grande concentração de causas de riscos biológicos. 

Os profissionais que atuam nos ambientes do hospital podem ter contaminações acidentais, principalmente por meio do uso de materiais contaminados. 

Além dos médicos, as equipes de enfermagem incluindo enfermeiros e técnicos em enfermagem, os profissionais responsáveis pela limpeza hospitalar e estagiários de alguma ala do hospital também estão expostos constantemente. 

Outras situações podem acarretar esses riscos, como é o caso de cortes que ficam expostos e feridas na pele. 

As principais doenças causadas por micro-organismos que os profissionais de saúde estão expostos são a tuberculose, Hepatite B, Herpes Viral, , HIV e rubéola.  

Como lidar com riscos biológicos em hospitais 

A gestão de hospitais precisa considerar os riscos biológicos na rotina dos funcionários e investir em formas de prevenção. 

A primeira delas é orientar sobre o descarte correto de lixo hospitalar e para isso os protocolos e normativas de biossegurança precisam ser seguidos. 

Utilizar os EPIs adequadamente durante toda a jornada de horas de trabalho também auxilia na diminuição de riscos de contágio. 

Por último, a limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies garante uma maior segurança na eliminação dos micro-organismos que transmitem doenças. 

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As equipes são especializadas e passam por constantes treinamentos para se adequarem às boas práticas do setor. 

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