09 de Julho 2021 | Gestão de facilities

Tudo que é preciso para uma correta limpeza hospitalar

É fácil constatar que a limpeza de hospitais é a prática que necessita de maior rigorosidade dentre todas as atividades que envolvem a limpeza profissional. Regulamentada no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), essa é uma atividade que só pode ser realizada com alto nível de especialização.

Ambientes hospitalares apresentam alta complexidade para a administração, pois reúnem vírus e bactérias altamente resistentes e não podem permitir o acúmulo de materiais orgânicos, já que a presença de insetos e roedores representam uma grande probabilidade de disseminação de doenças. 

A forma mais segura de garantir uma limpeza hospitalar eficaz é ter uma equipe seguindo uma metodologia padronizada de limpeza, desinfecção e esterilização de ambientes e equipamentos do hospital.

Classificação dos ambientes

Antes do início alguns fatores precisam ser corretamente avaliados, como: quais as características de cada superfície, qual o risco de contaminação presente, tempo de contato, além das medidas de segurança no uso de produtos químicos e dos resíduos a serem descartados.

Para que as superfícies a serem higienizadas em uma limpeza hospitalar sejam corretamente avaliadas, é necessário analisar quais áreas passarão pelo procedimento. Os ambientes são divididos em três grupos, definidos de acordo com os riscos de contaminação oferecidos: 

Ambientes em que não são realizados procedimentos em pacientes, como setores administrativos, salas de espera e áreas comuns são considerados locais não críticos.

Já os ambientes que acomodam pacientes que não possuem doenças infecciosas, ou que apresentam baixo risco de transmissão, como é o caso das enfermarias, quartos e salas de inalação recebem a classificação de semicríticos.

Por fim, os locais críticos para a limpeza hospitalar são aqueles que oferecem grandes riscos de transmissão de doenças, tanto para pacientes quanto para a equipe de colaboradores e também acomodações que possuem pacientes cuja imunidade esteja comprometida, a exemplo da UTIs e centros cirúrgicos. 

Não se deve esquecer que as lavanderias também se enquadram na classificação de ambientes críticos, pois os materiais que podem ter contatos com resíduos contaminantes são enviados para lá.

Diferentes tipos de limpeza

Da mesma forma que os ambientes possuem classificações distintas, os tipos de limpeza realizadas em um hospital recebem nomenclaturas diferentes:

A limpeza concorrente trata-se da higienização cotidiana, necessária para o funcionamento normal do ambiente hospitalar. 

Na limpeza terminal os procedimentos são mais intensos, envolvendo a higienização de paredes e até do teto. Ela ocorrerá sempre que um paciente for retirado definitivamente de sua acomodação.

E a limpeza imediata ocorre ocasionalmente, nos casos em que algum tipo de matéria orgânica é derramada, como numa situação de paciente com algum sangramento. Chama-se imediata, pois deve ser efetuada assim que a situação for percebida, para diminuir os riscos de possível contaminação.

Cada procedimento tem uma função e varia ao nível de segurança para a saúde. Uma limpeza pode remover partículas de sujeira, mas não será eficaz na eliminação de diversos micro-organismos, como germes e bactérias. 

Antes mesmo de se iniciar os procedimentos que buscam neutralizar micro-organismos nocivos, é preciso realizar a descontaminação do local, removendo dejetos e demais materiais orgânicos. Isso irá proteger não apenas a saúde dos pacientes, mas também a dos próprios colaboradores.

Na sequência, o processo de desinfecção utiliza agentes físicos e químicos para eliminar grande parte dos micro-organismos (em forma vegetativa), principalmente aqueles que são vetores de doenças.

Por meio do uso de desinfetantes em spray é possível reduzir consideravelmente a presença de organismos prejudiciais em superfícies hospitalares, no entanto, o calor também é necessário, principalmente no caso de esterilização de equipamentos. É importante observar que o uso de desinfetantes exige que as instruções de diluição sejam seguidas à risca, para que seja efetivo.

Atenção aos detalhes

Durante a pandemia do Coronavírus, houve um aumento na preocupação com a higiene das mãos, mas em um hospital isso é regra, e algumas superfícies sempre requerem cuidados especiais por tratarem-se de áreas com alto contato manual. Maçanetas, aparelhos telefônicos, interruptores entre outros devem ser higienizados constantemente, já que podem aumentar riscos de contaminação.

O uso correto de EPIs é fundamental

Calçados adequados às normas de segurança, luvas, máscaras, vestimentas e óculos de proteção devem estar rigorosamente atualizados e a fiscalização de seu uso precisa ser constante. Treinamentos e palestras ajudam a reforçar não apenas a importância dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), mas também seu uso de maneira correta.

Um cuidado redobrado deve ser tomado com relação às luvas, pois elas devem ser trocadas a cada nova limpeza e os colaboradores precisam lavar as mãos após descartá-las corretamente. Uma boa estratégia é utilizar luvas de cores diferentes para distinguir cada área a ser limpa.

Limpeza profissional

Todos os locais precisam de higienização regular, mas é no ambiente hospitalar que mais se pode enxergar a importância de contar com parceiros com alto nível profissional. A EPS é uma empresa especializada na terceirização de diferentes serviços de manutenção e conservação de hospitais, entre eles a limpeza e higienização.

Com uma equipe técnica administrativa, focada na gestão de profissionais qualificados de acordo com as mais rigorosas normas de regulamentação, a EPS está pronta para oferecer as soluções de limpeza que um ambiente de alta complexidade exige.